Um grupo de países, dentre eles Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos e Austrália, acusaram recentemente a China de serem responsáveis pelos ataques hackers ao sistema de e-mails Microsoft Exchange.
Os ataques em larga escala afetaram pelo menos 30 mil organizações e o grupo hacker identificado pela equipe de ameaças da Microsoft como Hafnium estava sendo patrocinado e operando na China.
“Acreditamos que ciberoperadores trabalhando sob o controle da inteligência chinesa aprenderam sobre a vulnerabilidade da Microsoft no início de janeiro e estavam correndo para explorá-la antes que ela fosse amplamente identificada no domínio público”, disse uma fonte de segurança à BBC.
Os ataques serviram para que outras nações abrissem os olhos e questionassem o comportamento cibernético chinês, sendo assim o Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido disse que o governo da China ignorou avisos e apelos feitos sobre a imprudência digital.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos também anunciou acusações criminais contra quatro hackers supostamente ligados ao Ministério da Segurança chinesa, que estariam vinculados a uma campanha de longo prazo que mirava em governos estrangeiros e em setores-chave em diversos países.
Mesmo com os diversos países se unindo, a embaixada chinesa declarou as acusações como “infundadas e irresponsáveis” além de falarem que “Fazer acusações sem provas é malicioso”. Para “passar a batata” pra frente ainda descreveu Washington como “o campeão mundial de ataques cibernéticos”.